quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sobre o Festival do Rio

Começa hoje o Festival do Rio! O evento anual de cinema já tem 14 anos e a programação conta com 41 longas-metragens e 29 curtas distribuídos em 19 salas de cinema por todo o Rio. É uma celebração a sétima arte e uma moldura do cinema brasileiro para o mundo.


Aqui vão alguns dos filmes que serão mostrados:

O fim e os meios

O filme de Murilo Salles conta a história de Paulo e Cris, um jovem casal que se muda para Brasília para tentar resolver os impasses da relação. Ela é jornalista, ele é publicitário. A campanha eleitoral de um senador da república desencadeia um jogo de poder em que a mídia e a política convivem de forma perigosa com os desejos e as fraquezas da relação entre homem e mulher. As raízes do Brasil são expostas através dos sentimentos daqueles que vivem dentro do furacão do cotidiano do poder.


Mapas para as estrelas

David Cronenberg (diretor de Cosmópolis) conta a história dos Weiss, uma típica família hollywoodiana. Sanford é um psicólogo que fez fortuna com livros de autoajuda. Christina, sua mulher, passa a maior parte dos seus dias cuidando da carreira do filho Benjie, um astro mirim de 13 anos que acaba de voltar da reabilitação que começou aos nove. Completando a família, Agatha acaba de ser liberada do sanatório em que foi tratada por piromania criminosa. Prêmio de melhor atriz para Julianne Moore no Festival de Cannes 2014.


Esta noite e as pessoas

O filme francês mostra em uma Los Angeles imaginária, um bando de vaqueiros, um grupo de ativistas, três hippies, quatro adolescentes e alguns gângsteres aguardam por um evento que supostamente acontecerá nesta noite: o Apocalipse. Enquanto esperam, falam sobre valores, sonhos, amores ideais e sobre como a política afeta suas vidas. Com a iluminação insípida das sitcom, cenários artificiais, vozes pré-gravadas, elenco estereotipado e atuações mecânicas, nada está fora do rumo. O realismo vira fantasia. Porque o apocalipse que esses personagens estão aguardando já aconteceu, e vivemos todos no Inferno.



The yellow generation

É um curta-metragem animado brasileiro. Sem evidências para justificar a prisão do hacker "THC", suposto inimigo público número 1, os líderes da Major Fortress colocam em prática um arriscado plano de assassinato.


Ao seu lado

Chelli está criando Gabby, sua irmã deficiente mental, sozinha. Quando a assistente social descobre que ela a deixa sozinha em casa durante o trabalho, Chelli se vê obrigada a colocá-la em uma casa de cuidados, e o vazio deixado pela ausência da irmã abre espaço para um homem em sua vida. Seu relacionamento com Zohar provoca outra rachadura na relação simbiótica entre as duas irmãs, enquanto os três são lentamente arrastados para um estranho triângulo no qual as fronteiras entre amor, sacrifício, carinho e possessividade são rompidas.


A camareira 

Lynn Zapatek é camareira em um grande hotel e evita a todo custo interagir com pessoas. Para ela, a vida se resume a limpar e arrumar os bens alheios. Ela vasculha os objetos dos hóspedes e se esconde debaixo de suas camas durante a noite na esperança de desvendar os segredos por trás de suas vidas. Mas quando Lynn se depara com Chiara, uma mulher que oferece seus serviços aos clientes do hotel, ela aos poucos parece querer sair de seu isolamento.


Esses são apenas alguns dos muitos filmes exibidos durante o festival. Vai durar até dia 08 de outubro e os ingressos podem variar entre R$ 4,00 e R$ 70,00. Para mais informações, entre no site www.festivaldorio.com.br .

Abs, Vanessa Múrias

Sobre o Biocarioca

A proposta do restaurante Biocarioca é trazer um conceito inovador e familiar para um dos endereços mais tradicionais da Zona Sul, com um ambiente aconchegante e agradável. O bistrô, que atrai pessoas que apreciam boa gastronomia vegetariana em uma atmosfera acolhedora, é ideal para quem gosta de comer bem e está sempre antenado à saúde do corpo e da mente. Seu chef, Thiago Andrade, cria pratos que sāo releituras de receitas famosas e agradam os comensais. A moquena de pupunha, o escondidinho de baroa com ricota e espinafre e a feijoada vegetariana são bons exemplos.

De onde surgiu a ideia de abrir este restaurante vegetariano?
O trabalho que temos no restaurante já vem da nossa vida. Somos vegetarianos há quatro anos e temos uma prática de vida mais saudável. Já tínhamos uma alimentação saudável com muita salada e muitas frutas. Começamos tomando o suco vivo em casa, apresentado por um amigo, que é um suco com hortaliças legumes, frutas e grāos germinados, que é o que faz a diferença, é o que potencializa o valor nutricional. Aqui no restaurante a gente faz o suco sem grãos germinados, que é o suco verde, pois deve-se ter uma higienização muito maior.


E o gosto deste suco não é muito diferente pra quem não usa estes tipos de alimentos?
A única fruta que poder-se usar é a maçã, pois ela não oxida. Colocamos ainda couve, chicória, cenoura, gengibre, inhame para deixar ele mais grosso e leitoso e hortelã. Assim ele fica mais gostoso e docinho.

Nós começamos a trabalhar este suco e vender para os alunos da minha ex-mulher, que é professora de yoga, e assim realizávamos entregas delivery. A partir dos sucos, começaram a nos perguntar se nós tínhamos uma comidinha nessa linha mais natural para entregar junto. E então começamos a fazer as comidas vegetarianas que já fazíamos em casa.


Qual a proposta do Biocarioca?
A gente não criou um restaurante com a proposta de ser vegetariano. A gente quer uma comida que traga benefícios, pois não adianta eu fazer uma comida vegetariana se eu faço fritura, se eu uso proteína vegetal, se eu uso gordura hidrogenada, não adianta nada, não é uma comida natural.

Se a gente tivesse carnes e frituras, o restaurante provavelmente estaria estaria bombando, mas esta não era a nossa proposta e estamos ganhando clientes assim também.

Nós não usamos mel, leite, nem nada que é produzido por animais. Nem gelatina, pois possui tutano de boi. Só podemos usar gara gara aqui, que é uma gelatina vegetal.


Como o Biocarioca entrou na vida de vocês?
A gente já gostava e começamos a deselvolver este cardápio. Em uma conversa com uma amigo com uma amigo, ele me apresentou o cunhado dele que tinha o interesse de abrir um restaurante. E como eu já possuía um know how de cozinha e uma ideia do que eu queria, fomos conversar sobre e criar um plano de negócio.


Vocês usam carne de soja no restaurante?
Somos totalmente contra a soja, pois a proteína é a pior parte da soja, é o bagaço e é péssima para a saúde. A produção de soja é terrível, usam-se transgênicos e sua proteína é o elemento que resta da soja depois que foram feitos outros produtos, onde passam uma soda cáustica para virar a carne de soja. Aqui a gente prefere trabalhar com tofu defumado.

Mas temos alguns ingredientes que enganam a carne, como a bargana, que é uma raiz marrom e comprida, que quando é cortada em rodelas, pode ser usada no caldo verde ou na feijoada vegetariana. Quando eu faço, parece que estou fazendo uma linguiça, o cheiro vai longe e ela já dá um sabor.

Estamos com uma proposta de abrir a noite, pois os happy hours que tem por aqui só tem fritura e aqui só vamos fazer tudo no forno, com bolinhos, quibes...

A proposta de abrir o restaurante foi para os vegetarianos que queriam comer e não encontravam muitas opções e para aqueles que não são saberem que agora eles podem comer de uma forma saudável, pois até quem não é vegetariano está sem opção, pois é sempre bolinho frito, pastel, gordura hidrogenada.


E como são os doces daqui?
A gente faz doces normalmente, mas usamos açúcar cristal orgânico. Faço torta doce de cacau com morango, queijo, banana...


Quando pessoas não vegetarianas o que elas falam?
Raros os que não se surpreendem e os que se surpreendem sempre falam que é uma delícia.


Porque abrir o Biocarioca em Copacabana?
Porque aqui não tem nada com esta proposta. Podemos ver isso em


Vocês tem ideia de abrir o modelo à quilo?
De jeito nenhum, porque vai cair a qualidade do que a gente tem, presamos mais a qualidade.


Fazer comida vegetariana é complicado por causa da falta de variedade, e do mesmo modo vejo que vocês fazem pratos sofisticados e com produtos simples. Como vocês conseguem?
Com um bom paladar, gosto e carinho. E o fato de saber cozinhar bem conta muito. Quando você tem um paladar bom e conhece os sabores, aí você desenvolve.


Qual a novidade da casa para o novo ano?
A novidade do restaurante é abrir a noite, que estamos lançando um monte de coisas novas. Vamos fazer toda parte de drinks, mojito, sex in the beach..., com menta orgânica e sem usar sucos industrializados, e isso faz a maior diferença.



Biocarioca

Unidade Copacabana:

Rua Xavier da Silveira, 28A

Todos os dias: das 11:30 às 18:00.

Quarta a Sábado: das 19:00 às 00:00.


Unidade Downtown:

Avenida das Américas, 500 - Bloco 21 - LJ 128

Segunda a Sábado: das 11:30 às 16:00.


Unidade Cidade Nova:

Rua Neri Pinheiro, 285 - Boulevard Cidade Nova

Segunda a Sexta: das 11:30 às 16:00.

Abs, Vanessa Múrias

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sobre o Siri Mole&Cia

Pra quem quer um gostinho da Bahia, o Siri Mole & Cia. é a pedida. Um ambiente pequeno e familiar com um ar caseiro e um cardápio tradicionalmente nordestino, o restaurante delicia os cariocas a quase 25 anos, no bairro de Copacabana.

A cozinha comandada pela dupla Isis Rangel e Agda Pereira oferece porções fartas de receitas que, embora tradicionais, nunca saem de moda.

A Sinfonia de frutos do mar, um grande sucesso da casa, é uma moqueca com camarões, lagostins, peixe, mexilhões, polvo e siri, acompanhada de arroz branco, farofa e, é claro, um forte molho de pimenta a parte.

Os que entendem de frutos do mar sabem que cozinhá-los é uma tarefa capciosa que exige maestria. O Siri Mole não desaponta. Cada um dos elementos adere o molho da moqueca sem passar do ponto. O polvo e o lagostim desmancham na boca. Vale a pena experimentar.



Para aqueles que não compartilham do amor por frutos do mar, o cardápio também inclui filé de frango ou de filé mignon grelhado com as opções de batatas gratinadas, arroz branco, arroz de coentro, salada verde, creme de espinafre ou de milho e pirão de peixe ou de leite.

Aos sábados, além do serviço à la carte a casa oferece um Buffet à Baiana, de 12h às 17h.

Abs,
Vanessa Múrias

Siri Mole & Cia.
Rua Francisco Otaviano, 50 - Copacabana
Aberto de terça a domingo de12h à 0h (segunda a partir das 19h)

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Sobre Lovelace

O nome em si é um ícone dos anos 70. Para quem nunca ouviu falar, o título do filme deriva da história de uma das atrizes de maior sucesso da indústria de filmes pornográficos, Linda Lovelace. Muitos talvez vejam o filme puramente pela curiosidade do que seria a produção de um longa e de uma estrela pornô. Mas a história é muito mais do que isso.

Um olhar dramático na vida de Linda Lovelace, cujas habilidades no sexo oral deram o título ao grande sucesso "Garganta Profunda", "Lovelace" é um filme difícil de se ver, mas não de terminar. Mostra o retrato de um momento específico na cultura pop americana, quando muitos tabus começaram a ser removidos. Como o fenômeno aconteceu a 40 anos atrás, é difícil imaginar o quão chocante ele foi, a ponto de ser discutido em talk-shows, recebido uma crítica no New York Times e zombado por comediantes na TV. 



Com "Lovelace", os diretores Rob Epstein e Jeffrey Friedman mostraram principalmente uma perspectiva dolorosa de como uma moça pode ter sua vida completamente fora de controle. Talvez até os mais conservadores concordem que a pornografia foi a parte mais "leve" de toda a história. No roteiro de Andy Bellin, vemos uma jovem Linda Boreman (Amanda Seyfried), cujos pais, especialmente a mãe (interpretada por Sharon Stone a ponto de ser quase irreconhecível), educavam com rédeas curtas e princípios católicos conservadores. 

A vida de Linda muda quando o charmoso Chuck Traynor (Peter Sarsgaard) aparece. Um homem com a lábia e o estilo de um cafetão, ele casa com Linda antes de fazê-la seu ganha-pão. Para sair do aperto financeiro - causado pelo pagamento de sua fiança - ele a vendeu para um homem e depois a forçou a fazer o filme, que acaba se transformando no grande sucesso e lançando Linda no estrelato. 

Quando o filme chega ao ápice da carreira de Lovelace, os diretores voltam para o início e mostram como todo o processo foi acompanhado de violência e abusos por parte de Chuck. O público então passa a ver as surras e a intimidação sofridas por Linda. Vê também que "Garganta Profunda" causou grande impacto não só na cultura pop americana, mas nos pais de Linda. 

Os cineastas nos mostram um clássico caso de uma vítima de abuso. O personagem de Amanda Seyfried tem o desejo latente de agradar a todos, pré-condicionada por uma mãe ríspida e dura a aceitar qualquer tipo de amor que puder encontrar. Por esse motivo a lábia de Chuck Traynor lhe parece sincera o bastante para que ela seja extremamente ligada a ele mesmo depois de seus abusos e de, literalmente, prostituí-la várias vezes. 

"Lovelace" é um filme duro. Um exemplo de quão desumano um homem pode ser com uma mulher e como a pornografia em si é, muitas vezes, uma forma de violência contra as mulheres. Algo que, estranhamente, parecemos esquecer.


Abs,
Vanessa Múrias

domingo, 14 de setembro de 2014

Sobre o Santa Satisfação

Um almocinho pós-praia de sábado, um jantar romântico no meio da semana, um brunch com as amigas ou um lanche da tarde com a vovó. Não importa qual seja o seu desejo, o Santa Satisfação atende. O café bistrô tem duas casas: uma em copacabana e outra no leblon. A decoração é de estilo provençal e tem um ar caseiro e aconchegante.

As saladas podem ser ótimas tanto como entradas como pratos principais. Recomendo a verão oriental, um mix de folhas verdes com kani, manga, gergelim e molho vinagrete oriental. Uma excelente opção também é a primavera francesa, uma combinação de folhas verders, rosbife, lascas de cogumelo, croutons, alcaparra, parmesão em lascas e molho de mostarda.

Como nesse inverno carioca a massa é sempre um ótimo prato principal, o spaguetti alfredo com escalopes de frango, lascas de cogumelo ao molho branco com vinho e pimenta calabresa não deixa a desejar. O frango é macio e suculento e, pra quem gosta de algo mais picante, a pimenta marca presença.


Quem tem preferência por frutos do mar vai gostar do fusilli com camarões, gruyére e aspargos frescos. Uma pedida leve e deliciosa.


Pra fechar com um gosto doce na boca, a tortinha trufada é uma ótima pedida. 

E tem uma novidade! Agora o Santa Satisfação pode chegar até você. Mas fica a dica. Vale a pena ir até lá. 

Abs,
Vanessa Múrias

Santa Satisfação 
Leblon : Tel.: 21 2529 2063
Av. Ataulfo de Paiva, 1335-A

Copacabana : Tel.: 21 2255 9349
Rua Santa Clara, 36-C

Aberto de segunda a sábado, das 8h30 às 23h.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sobre Magia ao Luar

"Magia ao Luar", novo filme de Woody Allen, é liderado por Colin Firth, que encarna Stanley Crawford, um mágico inglês que se apresenta ao público como Wei Ling Soo, um ilusionista chinês. Através do discurso de Crawford, o objetivo de Allen é discutir a necessidade do ser humano de acreditar em coisas sobrenaturais para ser alcançar a felicidade e o contentamento. 



Na trama, o mágico é desafiado por um amigo de longa data a desmascarar Sophie Baker, uma jovem americana que afirma ser médium, interpretada pela charmosa Emma Stone. Crawford, um cético convicto que se orgulha de desmascarar charlatões e falsos médiums como parte de sua carreira, aceita o desafio e vai até a França na casa dos Catledge, uma rica família que se afeiçoou a moça após algumas sessões espirituais, hospedando-a junto com sua mãe. De imediato o inglês é surpreendido pelo talento de Sophie, chegando a, com o passar do tempo, questionar suas crenças. E enquanto Sophie é cortejada pelo filho mais novo da família Catledge, ela também se envolve com Crawford.

O longa segue a clássica forma de uma comédia romântica; é possível saber como a trama termina muito antes de seu fim chegar. Definitivamente não é o roteiro mais espetacular de Allen, podendo até ser considerado tedioso. Mas nem tudo está perdido. A atuação energética e espetacular de Firth, juntamente com sua química com Stone - que nos faz esquecer a diferença de 28 anos entre os protagonistas - sustenta o filme e os longos diálogos. 

Além do bom elenco, o filme também conta com a belíssima fotografia em 35-mm do renomado Darius Khondji, que exalta e explica o fascínio de Allen com a Europa dos anos 20, assim como o fez em "Meia noite em Paris". As imagens dos jardins, das estradas e penhascos à beira-mar do Sul da França captadas pelas lentes em CinemaScope mergulham o público em uma viagem no espaço e no tempo.

Talvez pelo sucesso de seus dois últimos filmes Blue Jasmine e Meia noite em Paris, Woody Allen desapontou um pouco dessa vez. A fotografia e o elenco ajudam o filme, mas não o tornam brilhante.

Mas se você ainda não o viu, um conforto: pode não ser o melhor de Woody Allen, mas ainda vale o ingresso.

Abs,
Vanessa Múrias



terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sobre duas paixões

Desde que me entendo por gente, tenho um amor específico por duas coisas: comida e filmes.

O tempo passou, mudei de cor preferida, de tamanho de calça e de sapato; criei habilidades, perdi outras; ralei o joelho duas vezes e cortei o cabelo umas trinta. Mas duas coisas não mudaram.
Ainda tomo café pensando no almoço, almoço pensando no jantar e janto pensando no café.
Ainda gasto todo o meu dinheiro indo ao cinema (ok, bares também).
Amo comer.
Amo ver filmes.
E há quem diga que sou boa em ambos.

Então porque não usar uma outra habilidade - escrever - pra falar (isso aí é compulsão) sobre isso?

Pra você que compartilha de um desses amores, esse é o lugar. Pra você que compartilha dos dois, esse é o paraíso. Pra você que não tá nem aí pra nenhum... Fica, vai ter bolo.

Aqui tem dicas de restaurantes e bares do cenário carioca e uma perspectiva humilde e sincera de uma cinéfila sobre os novos - e também os antigos - produtos da sétima arte.

Espero que esse blog te delicie tanto quanto uma farta refeição e te entretenha tanto quanto um bom filme.

Abs,
Vanessa Múrias